Queridos pais,
A Capítulo I oferece as MANHÃS BILÍNGUES como atividade opcional sob o comando da Escola CNA dentro de nossa escola!
O ensino bilíngue caracteriza-se quando, simultaneamente, a criança aprende a língua materna e a segunda língua, num formato de aprendizado natural, ou seja, ela não tem uma aula específica, mas está em contato constante com as duas línguas.
A linguagem é mais uma forma de expressão, e como a arte, ela pode ser vivenciada em contextos variados, por isso, ter uma língua em casa e outra na escola não gera problemas. Somos a favor das duas línguas na escola e não só a estrangeira, por meio da língua-mãe, as crianças recebem aconchego e equilíbrio emocional, segurança, ao passo que a segunda língua é uma brincadeira, um desafio ao aprendizado.
Hoje já se atribuem diversas vantagens ao bilingüismo para o desenvolvimento das crianças. A neurociência aponta diferenças na organização cerebral de bilíngües e monolíngües, mostrando que monolíngües e bilíngües tardios mostraram consistente dominância do hemisfério esquerdo, e bilíngües precoces (aquisição da segunda língua antes dos 6 anos), mostraram consistente desenvolvimento hemisférico bilateral.
Não há chances, ao contrário do que pensam, dos pequenos fazerem confusão mental ao vivenciar o ensino bilíngüe, pelo contrário, se a criança recebe estímulos até os 7 anos, ela tende a ser uma pessoa que usa o cérebro melhor que outra que não recebeu, pois até essa idade é capaz de fazer grandes associações.
A principal vantagem do ensino bilíngüe são os ganhos sociais, já que o aluno terá a mente mais aberta em termos de aceitação do outro, da diversidade cultural, social e econômica.
O bilingüismo favorece uma abertura de percepções, associações e entendimentos.
Vivemos num mundo globalizado em que saber inglês é fundamental. A criança que cresce bilíngüe já cresce envolvida em um contexto multicultural. Assim, o aprendizado da segunda língua estimula o raciocínio lógico, atenção, memória, socialização, comunicação, associação, criatividade, flexibilidade, etc.
A principal preocupação é com uma possível confusão entre os dois idiomas, mas a criança não os confunde. O adulto é que acha que ela o faz. O que acontece é que o repertório de palavras de uma criança ainda é pequeno e, quando fala, não está preocupada em acertar, como fazem os adultos, mas sim em se comunicar de alguma forma. Então, arrisca e busca a palavra no repertório que tem. Se ela não lembra como se fala “professor” em português, uso o recurso que tem disponível, e pode dizer minha “teacher”. Daí o adulto achar que ela está confundindo.
Assim, a escola não terá manhãs bilíngües porque está na moda ou porque será bom no futuro. Terá manhãs bilíngües porque acreditamos que isso seja saudável e bom para o aluno nesse momento, as crianças aprenderão o inglês através da culinária, horta, artes, jogos, histórias, etc. A CNA tem seu ensino voltado para a realidade do aluno, com aulas práticas e teóricas, divididas por módulos e com e certificação internacional.
Mesmo com as vantagens do ensino do segundo idioma desde a primeira infância, a prioridade deve ser sempre a infância, afinal, é isso o que há de mais valioso nessa fase, pois crianças que têm uma infância plena, certamente, serão adultos plenos! A criança precisa correr, brincar, pular, brigar para aprender a resolver conflitos.
Por isso, a Capítulo I tem por objetivo preservar a língua materna, onde receberão o aconchego, segurança e equilíbrio emocional; vamos abraçar em português, resolver conflitos em português, adaptar situações novas, fazer dormir, acarinhar…. E os conteúdos e habilidades que devem ser trabalhados em cada faixa etária serão em Português, no período da tarde!
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